sexta-feira, 22 de abril de 2016

A Eutanásia deve ser legalizada, basta de hipocrisia!

http://www.jornaltornado.pt/rabo-escondido-com-o-gato-de-fora-a-hipocrisia-a-volta-da-eutanasia/#.Vtuyl06hDmQ.facebook


HOSPITAIS EXISTEM PARA TRATAREM DOENTES E NÃO PARA DOENTES INCURÁVEIS EM SOFRIMENTO IRREVERSÍVEL!

ACONSELHO OS EXCELENTES ARTIGOS:

http://www.jornaltornado.pt/author/josecarlosalmeida/


Há duas premissas fundamentais. A primeira é que todos os homens e todas as mulheres têm o direito de decidir que, quando a sua existência física deixa de constituir uma vida digna e o único horizonte é o da mera sobrevivência física de um corpo e da perpetuação do sofrimento, o abreviamento do tempo da morte é o que é certo. A segunda é que os/as médicos/as a quem é feito um pedido livre e consciente por alguém naquelas circunstâncias e decidem em consciência ajudar a que essa vontade seja respeitada não cometem crime e não podem, por isso, ser punidos/as com pena de prisão como actualmente sucede na legislação penal portuguesa e  mais  Países.

Trata-se de uma solução que impõe uma visão da vida que há muito perdeu apoio maioritário e que constitui, na prática quotidiana, uma crueldade para com o sofrimento indizível de muita gente que só pede para que a sua vontade de morrer com dignidade seja respeitada.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Poucos Países legalizaram a Eutanásia. Há que se lutar por este Direito em Todo o Mundo.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/ao-menos-5-paises-permitem-suicidio-assistido-ou-eutanasia-veja-quais-sao.html

Só  Holanda,  Bélgica,  Suiça  e  Alemanha  autorizam  o  suicídio  assistido.

A  Aústria  deu  um  passo  para  trás  depois  de  legalizar,  tornou  a  proibir.

Nos  Estados  Unidos  existem  em  3  Estados:   Oregon,   Washington   e Vermont .

Destaco  agora  o  caso  de  uma  jovem  que  se  mudou  para  outro  Estado  Americano  para  ter  Direito  de  Morrer:  Brittany Maynard








A americana Brittany Maynard, que tem câncer em estado terminal e anunciou que dará fim à sua vida, visitou o Grand Canyon a poucos dias de sua morte, que está programada para o dia 1º de novembro.

Maynard, de 29 anos, foi parque nacional no estado de Arizona com sua mãe, padrasto e marido. "Um dia lindo com minha fmaília amada em uma das maravilhas naturais mais fabulosas do mundo. Muits momentos que me tiraram o fôlego em um lindo passeio de helicóptero", disse Maynard em uma rede social

A história de Maynard tem chamado a atenção dos norte-americanos. A californiana decidiu se mudar de São Francisco para o Oregon, porque esse estado norte-americano permite o suicídio assistido para pacientes terminais, e está dedicando suas últimas semanas de vida a uma campanha para que outros que se veem diante de uma morte iminente possam usufruir do mesmo direito.

Um vídeo de seis minutos de Brittany Maynard explicando sua escolha foi publicado no YouTube no começo deste mês e desde então foi visto mais de 8,8 milhões de vezes.

Maynard foi diagnosticada em janeiro com um glioblastoma, um tumor no cérebro, e mais tarde ouviu dos médicos que só teria seis meses de vida.

"Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", ela disse em um artigo que escreveu para o site da emissora   CNN.



Irei morrer no andar de cima, no quarto que divido com meu marido, com ele e minha mãe ao meu lado, e falecer pacificamente com música que eu gosto no fundo”, declarou Maynard no vídeo.

A filmagem mostra imagens do casamento e das caminhadas de Maynard e entrevistas com sua mãe e seu marido.

Maynard planeja tomar um medicamento obtido com receita médica para tirar a vida quando sua dor se tornar insuportável, de acordo com o grupo pró-eutanásia Compassion & Choices (Compaixão e Escolhas).

Em 1997, o Oregon se tornou o primeiro estado norte-americano a permitir o suicídio assistido para pacientes em estado terminal. Washington, Montana, Vermont e o Novo México seguiram o exemplo desde então e são os outros quatro dos cinco únicos Estados dos EUA que autorizam o procedimento.

Maynard está arrecadando fundos através da Compassion & Choices para defender o suicídio assistido como uma opção para pacientes terminais como ela, um ato que difere das opções mais discretas que muitos outros em sua posição escolhem.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Eutanásia é um Direito.



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Segundo notícias da passada semana, duplicou (entre 2009 e 2012) o número de pessoas que se deslocaram à Suíça para morrer através de suicídio assistido. Como se sabe, tanto o suicídio assistido (no qual o próprio suicida põe termo à vida com a ajuda de outrem) como a eutanásia (em que são outros que administram os produtos letais a pedido do suicida) são proibidos em Portugal e em grande número de outros países. Daí, o já se falar de "turismo do suicídio".


A minha perplexidade sobre a proibição do suicídio assistido é grande. Em primeiro lugar, porque não consigo encontrar um único argumento, próprio de uma sociedade laica (ou seja, exceptuando frases como "o suicídio é pecado"), que possa privar uma pessoa da liberdade de decidir morrer. Em segundo lugar, entendo que, ao decidi-lo, essa pessoa deve poder usufruir de um serviço civilizado que implique ausência de dor e de espalhafato danoso para os outros (do estilo atirar-se para debaixo de um autocarro ou rebentar a cabeça com um tiro).


Um dos factores a que atribuo a presente proibição do suicídio assistido é a deficiente definição que existe, nas nossas sociedades, do conceito de liberdade. Por não existir uma definição geral e operacional, temos dificuldade em decidir sobre casos concretos. A regra de uso mais consensual de que me lembro é a seguinte: "a nossa liberdade termina onde começa a liberdade dos outros". Em bom rigor, não se trata propriamente de uma definição, até porque, a sê-lo, tornar-se-ia uma "definição circular", pois incluiria o próprio conceito a definir. Como os estatísticos que definem o desvio-padrão como sendo "a raiz quadrada da variância, que é, como se sabe, o quadrado do desvio-padrão". De qualquer forma, é a delimitação do conceito que mais usamos no dia-a-dia; embora não sirva para nada.


Imagine o leitor a cena que vou descrever. Há alguns anos, antes da legislação sobre o fumo nos restaurantes, alguém (sujeito 1) acende uma cigarrilha ao lado de uma mesa onde crianças estão a comer. O pai destas (sujeito 2) protesta, dizendo que não há direito de o primeiro fumar a cigarrilha. Ao que o 1 riposta, explicando que não há qualquer letreiro a dizer que é proibido fumar e, que, por isso, tem direito a fazê-lo. Ao que o 2, já mais exaltado, responde que também não há nada escrito para proibir urinar no chão do restaurante e que não é por isso que uma pessoa tem direito a fazê-lo. O 1 diz então que isso é por uma questão de educação, argumentando logo o 2 que "educação, cada um tem a sua", e assim sucessivamente, até que, a determinada altura, um deles grita: "sim, porque a sua liberdade termina quando começa a minha". Pergunto: qual deles disse isso? Ou qual deles tinha legitimidade, de acordo com a opinião do leitor, para o fazer?


Quando uma ideia, ou um conceito, não são claramente definidos, temos tendência a deles fazer um uso consuetudinário, usando a tradição e, consequentemente, a ausência da reflexão. Mas eu tenho uma definição própria de liberdade. Postula que liberdade é tudo o que quisermos fazer, desde que respeitemos aquilo a que chamo "um dever central": não podemos causar dano objectivo a outrem (seriam necessárias explicações suplementares, mas fica para outra vez).


Usando esta definição, e voltando ao suicídio assistido, não vejo - como dizia no início - como seria possível negar a liberdade a alguém de decidir matar-se. Ou seja, tal acto não pode ser considerado crime.


Assim sendo, por que razão as pessoas que prestam assistência ao suicídio poderiam ser criminalizadas? Elas não são responsáveis pelos actos dos outros. Logo, não são causa. E não pode haver crime no facto de se criarem condições a um terceiro para exercer algo a que tem pleno direito. A existência de crime neste caso seria absurda: quem pratica o acto é inocente e quem ajuda é culpado?


Só há uma explicação para a manutenção de tais proibições nas sociedades ocidentais: os que fazem as leis, apesar de a sua legitimidade resultar de terem sido eleitos, acham que são superiores aos que os elegeram e decidem o que é melhor para estes, mesmo contra a sua (destes) vontade livre.


O grande Samuel Beckett descreveu esta atitude maravilhosamente, dizendo: "os moralistas são pessoas que coçam onde os outros têm comichão".



Ler mais: http://visao.sapo.pt/direito-a-morrer=f794314#ixzz3PGOOkBwF

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Eutanásia, meio ético.


















Convém  exclarecer  que  sendo  legalizada,  nem  o  doente,  nem  respectiva  família  não  são
obrigados  a  aceitar.

Agora,  por  outro  lado,  tem  que  se  ter  em  conta  o  direito  de  um  doente  de  não  querer
prolongar  um  sofrimento  inútil.

As  pessoas  querem  viver  quando  a  vida  faz  sentido.

Vida  vegetativa ( o coma)  não  é  vida.

Vida  dependente  de  máquinas  também  não  é.

Tampouco  viver  uma  doença  penosa  e  irreversível.

Muito  se  fala  em  cuidados  paliativos,  mas  os  resultados  são  poucos.
Quem  quer  sofrer  está  no  seu  direito.

E  quem  não  quer  sofrer  também  está  no  seu  direito!


Os  governos  democráticos  devem  se  concientizar  que  a  nossa  vida  pertence á  nós
e  não  aos  governos  ou  ao  critério  dos  médicos!

É  justo  alguém  decidir  por  ti?


Manifesto  aqui  também  a  minha  admiração  e  amizade  pelos  apoiantes  da 
Eutanásia.
Mexam-se  amigos!  Organizem  movimentos!   Comecem    por   provar    que   as
acusações   contra   a    morte   por   Eutanásia,   promovida   por   cidadãos   anti-
eutanásia   não   teem   fundamento.  

Quem  discorda  que  o  faça  com  moderação  porque  o  respeito  é  a
base  de  qualquer  debate.
Eu  não  estou  nessa  situação,  mas  se  um  dia  estiver  quero  ter  o  direito  de  decidir  por  mim.

Saliento  que:

Sou  a  favor  de  angariação  de  fundos  para  descobertas  de  curas  de  doenças  e
de  socorro  aos  doentes,  porém  não  sou  a  favor  que  se  obrigue  alguém  a  viver
uma  vida  que  não  quer!

Saúdo  a  Decisão  do  Tribunal  Europeu  no  caso  desse  jovem  tetraplégico:

http://www.publico.pt/mundo/noticia/tribunal-europeu-a-favor-da-eutanasia-para-tetraplegico-em-estado-vegetativo-1698010






E  saúdo  também  a  Associação  Pró-Eutanásia  que  pediu  que  algumas  personalidades  passassem  uns  dias  no  Hospital  como  os  que  sofrem  uma  doença  dolorosa:

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/46254/Associa%C3%A7%C3%A3o-pr%C3%B3-eutan%C3%A1sia-leva-Sarkozy-para-cama-de-hospital.htm



Façam  favor  de  conferirem.




Este  homem  teve  que  recorrer  ao  veneno,  porque  o  País  se  nega  a  conceder  a  ele  o  Direito  de  Morrer  Dignamente!  Acham-se  mais  Donos  da  nossa  Vida  do  que  nós  próprios!
Com  cenas  de  um  filme,  incluídas  em  seu  depoimento.








Se  há  alguns  defensores  que  não  acreditam  em  Deus,  também  os  há  cristãos!



Limitação de esforço terapêutico implica em uma eutanásia mais lenta, isso deve ficar ao critério do doente se prefere a limitação de esforço terapeutico ou a eutanásia.




A limitação de esforço terapeutico implica em por exemplo:




legítima limitação de esforço terapêutico e se pode recusar um transplante de coração que não oferece a garantia de preservar a vida, como seria a situação ideal».




Temos   que   nos   defender   contra   os   que    nos   difamam,   pois   afirmam   que  
os   médicos   que   são   pró-eutanásia    que    gaseiam   os   seus   pacientes    ou   sufocam-nos.
Também difamadores afirmam que os defensores são satanistas.
E  os  que  usarem  slogans  Salve  o  Planeta,  cometa  suicídio,  isso  não  são
Defensores  Dignos  da  Causa,  havendo  na  publicidade  em  contrário  muita  difamação  contra
os  defensores  da  eutanásia.

ATENÇÃO:  SER  DEFENSOR  DA  EUTANÁSIA,  NÃO  IMPLICA  QUE  SEJAMOS  A  FAVOR  DO  ABORTO, LEGALIZAÇÃO  DAS  DROGAS  OU  DA  PROSTITUIÇÃO!

PAREM  DE  DIFAMAR  OS  DEFENSORES  DA  EUTANÁSIA,  SEUS  COVARDES!

TAMBÉM  TEM  MUITO  CRISTÃO  COMO  EU  QUE  LUTA  PELO  FIM  DA  AGONIA  E  DO  SOFRIMENTO  DOS  DOENTES!

E  MAIS:  NÃO  EXISTE  EUTANÁSIA  IMPOSTA,  SEUS  MENTIROSOS  DETRATORES!


Que    golpe    baixo,    eles    usam   para   defender    seus   argumentos!

Os   pacientes   recebem   uma   injeção,    que    é   indolor.
E   porque    não    querem    mais   sofrer!